PRINCÍPIOS MUSCULARES: ATROFIA E SARCOPENIA
Fonte: Crossfit.com (2019)
A atrofia é um processo simples e oposto à hipertrofia . Assim como o exercício pode promover um aumento adaptativo da massa muscular, a falta de exercício pode causar uma adaptação redutiva ou perda de massa muscular. Como seria de esperar, todo o músculo pode encolher de tamanho, de modo que seja fácil e visualmente detectável, mas a atrofia ocorre em todos os níveis da organização muscular, começando com o molecular.
Figura 1: Bíceps normalmente ativo em comparação com um bíceps sedentário e atrofiado. Atrofia muscular é a perda de massa muscular ao longo do tempo. A maioria do decaimento dimensional ocorre na forma de conteúdo miofibrilar perdido.
A atrofia é principalmente causada pela inatividade. Quando não há estímulo para mover o corpo, não há impulso biológico para manter ou aumentar a massa muscular. Isso prepara o terreno para a perda de proteínas contráteis, proteínas reguladoras e recursos metabólicos dentro da célula sedentária. A mudança mais observável observada na atrofia é a perda em larga escala do conteúdo miofibrilar. Isso está fortemente associado à função contrátil reduzida.
A atrofia pode se tornar mais severa com a inatividade e a idade continuadas e pode resultar na perda de células musculares inteiras. Essa redução no número de células dentro de um músculo é chamada sarcopenia. Embora a atrofia miofibrilar seja em grande parte uma condição recuperável, uma vez que ocorra sarcopenia, o redesenvolvimento das células musculares não ocorre. Isso significa perdas permanentes na função de movimento e capacidade metabólica.
Figura 2: A sarcopenia, o desaparecimento de células inteiras do músculo, está mais associada ao envelhecimento da população e afeta potencialmente até 33% das populações mais velhas.
Uma questão importante em relação à sarcopenia é que ela só pode ser estimada, indiretamente, em ambientes clínicos. As medidas mais comuns são as mesmas usadas para medir a hipertrofia e atrofia – isto é, medidas dimensionais, como medição da circunferência, medição da composição corporal e ressonância magnética / CT / DEXA. A química do sangue tem sido usada como uma medida substituta e é um tanto comum na avaliação da força muscular em um contexto clínico. Dinamômetros simples de preensão manual ou, mais raramente, dispositivos de teste isocinéticos são usados para adquirir dados funcionais para diagnosticar indiretamente as alterações arquiteturais. A sarcopenia é diagnosticada sem contar o número de células musculares; ao contrário, são usadas atrofia e deterioração funcional (fraqueza).
Artigo tirado de: https://www.crossfit.com/essentials/muscle-basics-part-4-atrophy-sarcopenia